Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

13.3.18

CASAMENTO EM BRASÍLIA EM 2018


CASAMENTO EM BRASÍLIA EM 2018
Por
Jean Kleber Mattos


Estava tudo combinado. A noiva pesquisadora sairia do trabalho e iria direto para o cabeleireiro no Terraço Shopping. De lá, ela seguiria para a casa da mãe onde vestiria o traje nupcial, e todos rumariam ao cartório, no Edifício Venâncio 2000, para a cerimônia que se daria às 15,30 horas. Pela manhã, o bouquet de astromélias e hortências feito na Central Flores ficara pronto para seguir junto com a noiva.
Houve atraso no cabeleireiro. A noiva ligou para a mãe pedindo que ela levasse o vestido e o bouquet direto ao shopping, pois ela o vestiria lá mesmo e daí rumariam todos para o cartório. O tio levaria a todos no seu carro. O tempo passava. No shopping, o traje foi vestido mas faltavam noventa segundos para se completar o tempo mínimo de cobrança do estacionamento. Era recomendável esperar pois havia o risco da cancela não abrir caso o translado até ela excedesse noventa segundos.
Nesse momento, o irmão da noiva ligou para dizer que estava apanhando o noivo na residência e que rumariam em seguida ao cartório, ponto de encontro para todos. A noiva estava em pânico. O casamento tinha que ocorrer naquela data, pois qualquer adiamento impediria a obtenção do visto permanente do noivo francês, cujo temporário estava vencendo. Liberado o estacionamento, viu-se que já estava praticamente na hora da cerimônia.
O tio então, utilizando vias alternativas e alta velocidade, deu o seu show particular como piloto de fuga. A noiva pediu que ele não entrasse no estacionamento subterrâneo. Que a deixasse na portaria do prédio, para depois se reencontrarem no cartório. Assim foi feito. Ela saiu correndo do veículo rumo à entrada do prédio, de vestido branco e com o bouquet na mão. No elevador, em meio aos passageiros que a olhavam curiosos, encontrou um colega de colégio que pareceu admirado.
- É isso mesmo - falou ela- estou casando !
Todos no elevador pareciam comemorar.
Enquanto isso, no estacionamento, não havia vaga fácil. O tio deixou a esposa e os pais da noiva à frente do elevador e foi procurar um lugar. Como demorasse, os pais da noiva seguiram no elevador. A esposa do tio ficou aguardando a sua chegada. Ao chegarem ao primeiro piso, os pais da noiva encontraram o tio que perguntou pela esposa.
- Está aguardando você lá embaixo ! – foi a resposta
- Ainda faltam dois pisos. É na sala 320! – falou ele, enquanto se encaminhava novamente à garagem.
Enfim reuniram-se todos no cartório, a tempo da cerimônia, com aplausos dos amigos que haviam acorrido ao local.

Alianças

Amigos

O jantar

À noite, o jantar com amigos e familiares. Na grande mesa formaram-se espontaneamente duas alas: a dos jovens solteiros e a dos casados. Na ala dos jovens solteiros a risadaria era geral e alta. Eles zoavam os micos dos amigos, já cheios de vinho. Na ala dos casados, um pouco mais comedidos, ríamo-nos dos episódios típicos da vida conjugal que cada um narrava. Na hora da torta, o discurso dos noivos. Agradecimentos emocionados pelo apoio dos amigos.

Torta e discursos

O lançamento do bouquet

Saímos então todos para a rua, onde ocorreria o último ato, o lançamento do bouquet, que se deu na calçada do restaurante, na 115 Sul, depois das 22 horas. Uma algazarra deliciosa!
Cumpria-se assim o programa de mais um casamento universitário em Brasília.


3 Comentários:

Blogger Unknown disse...

Jean, como sempre, texto excelente. conforme você ia narrando, entrei nas cenas e me senti parte de todos os eventos que aconteceram.

à Vanessa e marido, muitas felicidades e que construam uma vida de muita paz. Beijos. Lucrecia

15.3.18  
Blogger Jean Kleber disse...

Obrigado Lucrécia. A família agradece comovida.

16.3.18  
Blogger Os Recantos de Tereza disse...

Jean, que texto lindo e que casamento fantástico. Desejo a Vanessa e seu marido, muitas alegrias nesta união, assim como tem sido a união de seus pais até hoje corujas. Parabéns a todos e bênçãos de Luz sempre!

18.3.18  

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