Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

31.5.14

Depoimento interessante sobre bebidas e "otras cositas más"


“Todos os refrigerantes consistem principalmente de muito, muito açúcar (200 g por litro!!!!!) que, para não serem enjoativos levam ácidos orgânicos como o cítrico e para dar sensação de secura nos dentes ácido fosfórico (que corrói o esmalte e amacia carne) mais uma pitada de sal para dar mais sede e se envenenar mais. E, claro, o gosto ou de cola ou de frutas. Eu acho o refrigerante uma das piores calamidades do século XX junto com o cigarro, o comunismo, o fascismo e o nazismo. Todos eles juntos são responsáveis pela morte prematura de centenas de milhões de pessoas. Não exagero, façam as contas.”

Juan Jose Verdesio Bentancurt

Engenheiro Agrônomo Orientação Florestal pela Universidade Mayor de la República Oriental Del Uruguay (1971), mestrado em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1980) e doutorado em Economia Aplicada à Energia pela Universidade Pierre Mendes France Grenoble II (1997). Atualmente é professor adjunto 3 da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Aquecimento Solar, atuando principalmente nos seguintes temas: sensoreamento remoto, ecologia, planejamento regional, energias renováveis, planejamento energético e economia da energia. Exerce a vicepresidência da Associação Brasileira de Sommeliers

Site da foto: hypescience.com

30.5.14

Homenagem póstuma a Gonçalo Felipe (Felipe de Moraes)


27.5.14

SOZINHO - Prosa poética de Luiz Alpiano Viana

Página publicada originalmente no ano de 2008, neste mesmo blog.
Por
Luiz Alpiano Viana
*
Se eu tiver de escrever um poema para você, acordarei até no meio da noite, mesmo desfalecido e sonolento, mas não perderei a oportunidade de fazê-lo.
*
Se num dado momento me faltar inspiração, tomarei sua última fotografia nas mãos e nos seus olhos me espelharei, empanturrando-me de gozo e paixão.
*
Quando não mais encontrar rima, olharei o firmamento calmo e majestoso e me lembrarei que um dia seus lábios me levaram às alturas, e naquele instante nem pensei que sou humano, acredite!
*
Nesse lento sofrimento, o poeta esquece sua pequenez e lembra apenas de alimentar o desejo, e escreve uma frase de amor mesmo em miniatura.
*
Os versos brancos me atormentam, magoam-me e me trituram os mais profundos sentimentos.
*
Não encontro para minha encantadora musa, palavras de carinho tão belas quanto seus gestos femininos nas noites frias de lua.
*
Começo a agitar-me, não encontro um ritmo que me dê postura.
*
Caminho sozinho pela sombra das árvores e quando olho em volta vejo bem perto um vulto. É você? Sozinha como eu? Fale-me por quem procura!

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Foto: site poetrysfeelings.files.wordpress.com/2007/10/aagx001003.jpe
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Aos 61 anos, o ipueirense Luiz Alpiano Viana, é uma apaixonado por sua terra natal. As suas memórias e saudades de Ipueiras estão sempre presentes em suas crônicas, a exemplo de “Saudade” e “O astuto cirurgião”, narrativas que trazem de volta velhas e boas recordações. Tendo morado na cidade de Crateús/CE e em Brasília/DF, atualmente reside em Forteleza/CE e é funcionário aposentado do Banco do Brasil.


17.5.14

A poesia do agrônomo poeta Francisco Alves de Andrade


conselho de amor

meu filho
afasta-te da mulher-sol

ela tem cabelos de ouro
seios de fogo
tentáculos de granito
que esmagarão
os teus sonhos

seus lábios de veludo
guardam miragem enternecida
e têm veneno de morte
na mentira de amor

não procures
a mulher-lua
misteriosa e entorpecida

ela passeia sua nudez
sem desejos
indiferente às serestas
dos que a fitam a vagar
sem abrigo e sem leito

esquece a mulher-estrela
que apagou o sol
matou a lua
e encarcerou-se na distância
de um falso amor a si mesma

não colherão
na flor de narciso
o beijo que cintila
no seu colo ardente

será a seus olhos
o desprezível pó
que rolou da montanha
para um vale triste

foge da mulher-vento
que traz a tempestade
para tua vida

abriga-te da mulher-chuva
que fará transbordar a amargura
da tua paixão

procura a mulher-terra
feita da mesma argila
e da seiva do mesmo sangue
da tua inspiração
ela te abrirá os braços
e mandará teu calor
às entranhas
onde germinam frutos
de libertação

e do encantamento
sem temores
na placidez dos ninhos
e das flores
terás o sol da manhã
doirando a árvore da vida

sentirás brisa e luar
nos teus amores
e da galáxia dos sonhos
baixará a estrela que esperas
no teu coração




***
Prof. Francisco Alves de Andrade e Castro. Nasceu no Sítio Recreio, em Mombaça-Ce, a 21 de novembro de 1913 e faleceu em Fortaleza-Ce, a 6 de outubro de 2001, aos 87 anos de idade. Era filho de José Alves de Castro e de Raimunda Paes de Andrade. Graduado em Filosofia, pelo Seminário Arquiepiscopal de Fortaleza; em Engenharia Agronômica, pela Escola de Agronomia da Universidade Federal do Ceará e em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará. Recebeu o título de Professor Honoris Causa, da Escola Superior de Agricultura de Mossoró e Professor Emérito, da Universidade Federal do Ceará. Foi-lhe concedida a Medalha do Mérito Agronômico do Brasil, outorgada pela Federação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil, a 21 de janeiro de 1972, em reconhecimento aos inestimáveis serviços prestados à classe agronômica brasileira e à comunidade nacional, consoante diploma. Foi membro do Instituto do Ceará, da Academia Cearense de Letras e da Comissão Cearense de Folclore. Foi casado com Raimunda Negreiros de Andrade (Mundinha), com quem teve quatro filhos: Raimundo Régis (agrônomo e professor universitário), Tereza Cristina (graduada em Letras e Pedagogia), Pedro José (médico) e Paulo Alexandre (médico).

Site da consulta: mariapereiraweb.net/?area=foto_013

***

NOTA DO BLOG
Conheci-o pessoalmente em 1967, em um Congresso de Agronomia em Recife, mas já ouvira muito falar dele, desde 1963, quando ingressei na Escola de Agronomia do Ceará. Em 1973, jantamos juntos em Brasília, em companhia do agrônomo José Lister Ibiapina Parente, por ocasião de outro congresso da categoria. Nesta oportunidade, presenteou-me com seu livro “mensagens em minúsculas” (não há letras maiúsculas no livro).Transcrevi uma das belas poesias do livro (a que mais gostei), para esta matéria do blog.


10.5.14

POETA



Por
Carlito Matos

Na solidão da noite escura
Nasce e vive um Poeta.
Modelando um mundo 
Que só ele enxerga.
Traçado de caminhos 
Que poucos singrarão. Bússolas nos bolsos.
Engenheiro das palavras na construção
Do sentimento bom.
Filho do Tempo. Imortal.
Cajado abrindo mares.
Rasgando o chão
Na busca pacífica da beleza.
Libertador 
Dos escravos dos relógios.
Decifra-te
E sereis salvo!
O Poeta sangra. E chora.
Prova do Néctar e do Fel.
E entrega, feliz, as lições das palavras

Na Ordem absoluta de Deus. 

***

Em 10.05.2014, ao meio dia. 
Sinceramente pensando em Costa Matos e Pedro Gurjão
***
Foto: Carlos Maria Moreira da Costa Matos (Carlito Matos) e sua mãe Alderi Moreira da 
Costa Matos.

***
Sobre Carlos Maria Moreira da Costa Matos (Carlito Matos)
É ipueirense, filho do poeta ipueirense José Costa Matos e da ipueirense Alderi Moreira da Costa Matos.  Carlito  formou-se Engenheiro de Pesca no primeiro semestre de 1976, na Universidade Federal do Ceará, foi pesquisador da SUDEPE em Brasília e superintendente do IBAMA no Ceará na virada do milênio. Dedica-se hoje também à música e à poesia. Para o crítico Paulo Eduardo Mendes, Juiz de Direito e jornalista, “Carlito Matos é um vitorioso no campo das escalas musicais. Músico de escol patrulhando temas de vocalização capaz de honrar sua gleba. 

6.5.14

A MINHA MÃE


Por
Dalinha Catunda

*
Minha mãe estou distante,
Mas em mim nada mudou.
Conservo em meu coração
Lembranças do que passou.
Do lado esquerdo do peito
Guardo carinho e respeito
Que você, mãe, conquistou
*
Lembro-me com saudades
Daquele bom tempo antigo.
Menina astuta e levada
Você brigando comigo.
Quantas surras eu levava,
E novamente aprontava
Pois não temia castigo.
*
É que no fundo eu sabia,
Tinha sua proteção.
Os castigos e as surras
Vinham como correção
Em cima desta menina
Que mesmo sendo traquina,
Tinha um bom coração.
*
Saudades eu sinto muitas,
Ás vezes fico perdida.
Tentando em vão imitar
Sabor de sua comida.
E daquela comidinha...
Nunca mais sua Dalinha
Vai esquecer nessa vida.
*
Você passou dos noventa
Porém briga pela vida.
Seus ombros estão arreados,
Anda um bocado esquecida,
Mas faz seus versos e canta,
E por tudo isso me encanta,
Minha velhinha querida.
*
Hoje também eu sou mãe,
E quantas obrigações...
Somente agora eu entendo
As suas preocupações.
Pelos filhos que pari
Já chorei também sorri
Em tempos de emoções.
*
Versos e foto de Dalinha Catunda.


Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot).

5.5.14

DE POETAS E DECLAMADORES


Por
Jean Kleber Mattos

Ipueiras é um celeiro de poetas. Nesta matéria, mesmo de forma resumida e em ordem alfabética, gostaria de destacar alguns, em parte por sua incontestável visibilidade na história de Ipueiras, em parte por minha proximidade, pois convivi no passado e ainda convivo pessoalmente com um deles.

Gerardo Majella Mello Mourão nasceu em Ipueiras_CE em 08 de janeiro de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro em 09 de março de 2007. foi um jornalista, poeta e escritor brasileiro. Era membro da Academia Brasileira de Filosofia, da Academia Brasileira de Hagiologia e do Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura do Brasil. Era um dos mais respeitados escritores brasileiros no exterior. Foi denominado de “O Dante brasileiro”.
Católico praticante,pertenceu ao movimento integralista, tendo estado preso dezoito vezes durante as ditaduras de Getúlio Vargas e a de 1964 a 1985. Numa delas, ficou no cárcere cinco anos e dez meses (1942-1948). No documentário “Soldado de Deus” (2004) , dirigido por Sérgio Sanz, Gerardo Mello Mourão declara que saiu do integralismo no período em que esteve preso pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, e afirma, contundentemente, que "foi" integralista e não o era mais desde então. Em 1968 é novamente preso, acusado dessa vez de comunismo pelo AI-5 no período da ditadura militar; nessa ocasião divide cela com nomes como Zuenir Ventura, Ziraldo, Hélio Pellegrino e Osvaldo Peralva.
Já na maturidade, foi candidato a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras e foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura em 1979. Em 1999 ganhou o Prêmio Jabuti  pelo épico Invenção do Mar. Escreveu: Cabo das Tormentas (1944); A invenção do saber; O valete de espadas; O país dos Mourões; Rastro de Apolo; Os Peãs; O sagrado e o profano; As vizinhas chilenas (1979); Suzana 3 - Elegia e Inventário (1998); Cânon & fuga (1999) Invenção do Mar (1999); O Bêbado de Deus (2001); Algumas Partituras (2002); O Nome de Deus (obra póstuma in: Confraria 2 anos, 2007).

Jeremias Catunda: Detentor de um notável Curriculum incluindo cargos públicos e premiações. Aqui destaco dois itens. Publicou, por ocasião do Primeiro Centenário do Município de Ipueiras, ocorrido em 1983, "Ipueiras, uma síntese histórica" e em 1985 na Primeira Semana Cultural de Ipueiras lançou o seu livro poético : “Versos Versus Minha Vontade”. Em virtude de sua vasta obra consagrada à sua cidade natal foi denominado “O poeta de Ipueiras”. Entre outros destaques, Jeremias Catunda foi membro da ACI (Associação Cearense de Imprensa) tendo sido distinguido com o "Chevron" de ouro pelos seus 40 anos de atividades jornalísticas. É sócio fundador da Associação Cearense de Jornalistas do Interior, escolhido e premiado em seis congressos da classe como um dos mais atuantes membros. É reverenciado pelo filho, o escritor Bérgson Frota com várias crônicas nos blogs ligados a Ipueiras. Faleceu em 02.08.2009.

José Costa Matos:
Nasceu em Ipuieiras em 02.09.1927. Membro da Academia Cearense de letras. Viajando nos sites encontram-se facilmente várias citações do poeta e escritor José Costa Matos, como a de Nilto Maciel, de 27/5/2006, no Panorama do Conto Cearense-Parte III: "José Costa Matos (Ipueiras, 1927), poeta, contista e romancista, tem alguns livros de poemas e é autor do volume Na Trilha dos Matuiús (1998), um dos vencedores do II Prêmio Ceará de Literatura, de que resultou livro com este título, em 1995. Está presente em algumas antologias, como O Talento Cearense em Contos, com "Incêndio na Pedra". Ganhou alguns prêmios literários fora do Ceará.” Costa Matos é meu padrinho de crisma. Dele ganhei, quando jantamos em família na casa de Carlito Matos em 2007, quatro obras literárias premiadas de sua autoria: “Na Trilha dos Matuiús”, “Estações de Sonetos”, “O Rio Subterrâneo”, “O Povoamento da Solidão”, além de seu Discurso de Posse como membro da Academia Cearense de Letras. Faleceu em Fortaleza, em 02.03.2009. Saudades de meu padrinho.

Kideniro Teixeira: Sobre ele o professor universitário Marcondes Rosa de Sousa escreveu: “O poeta Kideniro Flaviano Teixeira nasceu em Águas Belas, município de Ipueiras, no Ceará, em 16 de agosto de 1908. Morou por longos anos em Manaus, Am. Naquela cidade diplomou-se em Direito, advogou, foi jornalista em A Tarde e professor na Escola Técnica Federal e no Colégio D. Bosco.Posteriormente, retornou ao Ceará, onde passou a atuar como Promotor de Justiça. Obra poética publicada: LANTERNA AZUL (1944), MANDACARU (1976) e ILUMINURAS DA TARDE (2000). (...).Quero destacar (em Iluminuras da tarde) alguns poemas que considero admiráveis: "Tristeza", "Aos que Vêm", "Aniversá­rio", "Meu Grande Anseio" (uma obra-prima em dois sonetos) e "A Espera” sem demérito para os demais. Faleceu em 27.07.2008.

MARIA DE LOURDES ARAGÃO CATUNDA – Poetisa, escritora e cordelista com extensa produção divulgada pela internet. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda. Vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais “Diário do Nordeste” e “O Povo”, nas revistas “Cidade Universidade” e “Municípios” e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras, Ethos Paidéia e Suaveolens. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot)

E os declamadores?
Ah! Os declamadores somos todos nós, pobres mortais, que admiramos os poetas e recitamos seus versos em saraus próprios e tertúlias. O professor Marcondes Rosa de Sousa, pró-reitor aposentado da Universidade Federal do Ceará, relatou no blog Ipueiras, por ele gerido, que minha avó, a professora Luiza Mendes do Santos, o fizera declamar um poema de Gonçalves Dias, na escola primária Educandário N. S. da Conceição em Ipueiras, com inegável sucesso. 
Meu pai me contava que em Ipueiras, um declamador de poesias tinha um apelido, que ele detestava. Era “João Bico Doce”. O João participava de um sarau cultural em uma residência da cidade. Bastante gente presente com a plateia ocupando até a calçada da residência.
Na hora de sua declamação, iniciou com a frase:
-“Sabem quem foi o  Ahsverus?
Ao que alguém da galera do sereno gritou:
- Foi o João Bico Doce!
Vermelho de raiva o declamador perdeu a compostura e vociferou:
- Foi a tua mãe, filho de uma égua!
A propósito, encontra-se na internet que o judeu errante também chamado Aasvero, Asvero, Ahasverus, Ahsuerus ou Ashver é um personagem mítico, que faz parte da tradição oral cristã. Diz a lenda que Ahsverus foi contemporâneo de Jesus e trabalhava num curtume ou oficina de sapateiro, em Jerusalém, numa das ruas por onde passavam os condenados à morte por crucificação, carregando suas cruzes. Na Sexta-feira da Paixão, Jesus Cristo, passando por aquele mesmo caminho, carregando sua cruz, teria sido importunado com ironias ou agredido verbal ou fisicamente, pelo coureiro Ahsverus. Jesus, então, o teria amaldiçoado, condenando-o a vagar pelo mundo, sem nunca morrer, até a sua volta, no fim dos tempos. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Judeu_errante).
***

Fonte da figura: poesiaevanglica.blogspot.com 

2.5.14

Em louvor a Daniel Alves


Por
Dalinha Catunda.
*
Você me deu um limão
Eu fiz uma limonada.
Jogou-me uma banana,
Eu comi bem mastigada!
Pois nada disso me irrita,
Eu fiquei foi bem na fita,
Onde você fez cagada!
*
Verso de Dalinha Catunda
Foto retirada na internet
Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot).