Suaveolens

Este blog foi criado por um cearense apaixonado por plantas medicinais e por sua terra natal. O título Suaveolens é uma homenagem a Hyptis suaveolens uma planta medicinal e cheirosa chamada Bamburral no Ceará, e Hortelã do Mato em Brasília. Consultora Técnica: VANESSA DA SILVA MATTOS

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Local: Brasília, Distrito Federal, Brazil

Cearense, nascido em Fortaleza, no Ceará. Criado em Ipueiras, no mesmo estado até os oito anos. Foi universitário de agronomia em Fortaleza e em Recife. Formou-se em Pernambuco, na Universidade Rural. Obteve o título de Mestre em Microbiologia dos Solos pelo Instituto de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Também obteve o Mestrado e o Doutorado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é pesquisador colaborador da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.

30.3.13

PARABÉNS À UM AMIGO


Aniversário de um amigo é uma comemoração muito importante.
Tenho uma participação ativa na vida de um, que hoje é o seu aniversário.
Participação ativa?
Sim, virtualmente, mas tenho.
Ela é ativa e especial porquê vem de Deus e do que vem de Deus devemos participar ativamente.
Sabe:
é certo que existem muitas pessoas com as quais convivemos no nosso dia-a -dia, isso é fato concreto.
Todavia ter a certeza de que temos alguém especial é a melhor de todas elas.

Apesar de ser o seu aniversário, meu nobre amigo, eu sinto-me também presenteado. Por saber que posso ter a sua amizade e o seu apoio. Fato já comprovado nos meus momentos de dificuldades.
É de pessoas assim que o mundo está precisando: Seres especiais e iluminados que trazem uma marca registrada, de dignidade, fidelidade, companheirismo e solidariedade.
Você é assim, meu nobre amigo.

Que maravilha poder estar mais um ano com A SUA AMIZADE, partilhar dessa alegria junto à todos quem você ama. Isso é para mim motivo de grande felicidade.
Repito:
APESAR DE SER O SEU ANIVERSÁRIO, EU SINTO-ME TAMBÉM PRESENTEADO.
Presenteado por Deus.
E nesse dia, muito mais de que qualquer outro eu quero desejar-lhe muita paz, saúde, harmonia, felicidade e forças para prosseguir em sua caminhada. 
MEUS PARABÉNS PARA VOCÊ, MEU NOBRE AMIGO!!!

Abraços:

Felipe de Moraes 
(Gonçalo Felipe)

Foto: blog/site: lapinha.com.br/blog/?p=1082

Gonçalo Felipe é o prestigiado poeta de Nova Russas que nos brinda com poesias sobre nós, sobre Ipueiras, sobre nosso pé de serra, enfim sobre a vida de todos nós.

23.3.13

CONFORTO

Por
Felipe de Moraes (Gonçalo Felipe)


Existem muitas pessoas ao nosso redor, roçando a pele na nossa pele.
Falando diretamente ao nosso ouvido.
As ouvimos, as sentimos e percebemos suas presenças.
Todavia, as às vezes nos sentimos sós. 
Sem aquele conforto que faz bem a nossa alma.

Entretanto, já existem outras pessoas que mesmo estando muito longe,
E muitas das vezes nem sabemos exatamente onde, nos fazem sempre companhia.
Povoam a nossa lembrança com a sua presença.
O nosso espírito as procura e sempre as encontra
com a força de um pensamento voltado para o bem.

Então, essas pessoas:
São capazes de confortar nossa alma apenas com
a lembrança de um sorriso, de uma palavra ou frase.
Ou até mesmo do calor de um imaginável abraço.

Gonçalo Felipe é o prestigiado poeta de Nova Russas que nos brinda com poesias sobre nós, sobre Ipueiras, sobre nosso pé de serra, enfim sobre a vida de todos nós.

21.3.13

AMOR E POESIA. Novo livro de Marcos Antonio Frota



Recebemos de nosso colaborador, o cronista e professor Antônio Bérgson Frota, exemplar do magnífico livro do poeta ipueirense Marcos Antonio Frota, com dedicatória.
Destacamos entre tantas, a poesia 
"Jogo de Damas"
Não marco o dia da partida
nem aviso a hora da chegada
refugiado da vida
vivo vida desolada 
Pela força da força do perdão 
cheguei ao infinito e voltei
das lutas, muitas foram em vão
mas criaturas da noite dominei
Foi assim, a vida é assim
me lembro do amor e desamos
(o diabo, o nada, o querubim)
e de tudo o mais que ela fez
Estive jogando damas
num campeonato de xadrez


Marcos Antonio Frota é cearense de Ipueiras. Publicou os romances: O senhor do tempo,  o punhal de Spinoza, O pintor de calçadas, e o livro de contos O bar de Ulisses-uma confraria de pescadores

17.3.13

DEPRESSÃO ?



  • Por   Felipe de Moraes (Gonçalo Felipe)

    DEPRESSÃO?

    Dizes que sofres angústias
    Até mesmo quando em casa,
    Que a tua dor extravasa
    Nas cinzas da depressão.
    Que não suportas a vida,
    Nem te desgarras do tédio,
    O fantasma, em cujo assédio
    Afirma que tudo em vão.

    DEPRESSÃO?

    Perto da rua em que moras
    Há uma viúva esquecida,
    Guarda o avô quase sem vida
    E três filhinhos no lar;
    Doente, serve em hotel,
    Trabalha na rouparia.
    Busca o pão de cada dia,
    Sem tempo nem pra chorar.

    DEPRESSÃO?

    Não longe triste mulher,
    Num cubículo apertado,
    Chora o esposo assassinado
    Que era guarda de armazém.
    Tem dois filhinhos de colo.
    Por enquanto, ainda não sabe
    O que deve fazer da existência.
    Espera pela assistência
    Dos que trabalham no bem.

    DEPRESSÃO?

    Um paralítico cego,
    Numa esteira de barbante,
    Implora mais adiante
    Quem lhe dê água a beber.
    Ninguém atende... Ele grita,
    Na penúria que o consome,
    Tem sede e febre, tem fome,
    Sobretudo quer morrer.

    DEPRESSÃO? 

    Pense bem. alma querida,
    Se tens apenas tristeza,
    Se te sentes indefesa,
    Contra a mágoa e dissabor,
    Sai de ti mesma e auxilia
    Aos que mais sofrem na estrada.
    A depressão é curada
    Pelo trabalho do amor.

    Foto: Chuva na janela



    Gonçalo Felipe é o prestigiado poeta de Nova Russas que nos brinda com poesias sobre nós, sobre Ipueiras, sobre nosso pé de serra, enfim sobre a vida de todos nós.

10.3.13

SUA AUTORIDADE O FLANELINHA



Por 
Bérgson Frota


Manhã, dia chuvoso. Estou no torturante trânsito de Fortaleza.
 O tempo passa lento.
 No sinal parado um rapaz oferece para limpar o para-brisa, recuso, ele o faz mesmo assim. Alivio-me pelo sinal abrir, impedindo a finalização  do “trabalho” não autorizado.
 Um ribombar de trovões. Mais chuva, penso.
 O trânsito caminha lento e parece não melhorar.
 Escuto o último cd do Roberto.
 Na frente um grande barulho de buzinas. Uma batida de veículos. Desvio a rua à procura de uma avenida, já estou chegando às 07:30.
Finalmente meu destino, um flanelinha se apresenta facilitando o estacionamento. A chuva é fina agora, mas constante.
Negocio com àquela pequena autoridade.
Diz cuidar do meu carro. Regateio um preço menor, ele recusa, fala que a vaga e o serviço tem um preço maior, fixo um valor menor que o pedido, estou com pressa, por fim ele contrafeito aceita.
Pagamento adiantado “dotô”.
Às horas voam, volto para o veículo. Fim de tarde.
Um risco a parecer feito de tampa de cerveja ou refrigerante marca os dois lados da lataria do carro.
Lamento com raiva e tristeza.
Na volta para casa penso que teria sido pior, quem sabe pneus furados, ou mesmo uma janela quebrada seguido de roubo.
             
O erro não repito, prometo a mim mesmo, nunca regatear com um flanelinha, afinal ele mostrou de forma clara o poder de “sua autoridade”. 
                                                                                                       
  Foto do site: www.mundodigital.unesp.br
Bérgson Frota, escritor, contista e cronista, é formado em Direito (UNIFOR), Filosofia-Licenciatura (UECE) e Especialista em Metodologia do Ensino Médio e Fundamental (UVA), tem colaborado com os jornais O Povo e Diário do Nordeste, desenvolvendo um trabalho por ele descrito de resgate da memória cultural e produzindo artigos de relevância atual.   
                         

8.3.13

TODAS AS MULHERES


Por
DALINHA CATUNDA
*
Mulher melindrosa
Bonita e faceira
Safada brejeira,
Rude perigosa
Desfila garbosa
Com sua bandeira
Na missa na feira
No lar no bordel
Cumpre seu papel
Com ar de guerreira.
*
Mulher mal-amada
Sem eira nem beira
Que fala besteira
E desatinada
Se diz estudada
E bate no peito
Botando defeito
Em tudo que ver
Não sabe crescer
Mas deve ter jeito.
*
Mulher atrevida
 Que rir e graceja
Que toma cerveja
Que é seduzida
Que gosta da vida
De amor e paixão
Sem elo ou prisão
Tem autonomia
E sem ser vadia
Respira emoção.
*
A mártir do lar
Mulher não quer ser
Aprendeu bater
Pra não apanhar
Se o homem tentar
Ele entra na lenha
Maria da Penha
É lei que vigora
Quem bate agora
Algema desenha.
*
Mulher quer carinho
Não foge do laço
E sem embaraço
Refaz seu caminho
Quer flor sem espinho
E quer ser querida
Ser reconhecida
Em tudo que faz
Ser igual lhe apraz
Por ser aguerrida


Maria de Lourdes Aragão Catunda – Poetisa, Escritora e Cordelista. Nascida e criada em Ipueiras-CE, conhecida popularmente como Dalinha Catunda, vive atualmente no Rio de Janeiro. Publica nos jornais "Diário do Nordeste" e "O Povo", nas revistas "Cidade Universidade" e "Municípios" e nos blogs: Primeira Coluna, Ipueiras e Ethos-Paidéia. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. É co-gestora convidada do blog Suaveolens, além de ter blog próprio: (cantinhodadalinha.blogspot).